Olá a todos,
Hoje estou de volta com mais uma publicação de respostas às questões que os leitores do Arte em Vidro têm deixado nos comentários. Agradeço a todos a participação no blogue.
Leitor Anónimo ~ Acerca das bolhas de ar que por vezes ficam nas Pinturas em Vidro:
Da minha experiência, acontece com mais frequência ficarem bolhinhas de ar na pintura quando os vernizes vitral são de qualidade inferior. Para evitar imperfeições, a forma como se espalha o verniz com o pincel durante a pintura também é importante. Se verificar que o verniz que está a usar forma muitas bolhinhas de ar, primeiro sugiro que mude de marca.
Da minha experiência, acontece com mais frequência ficarem bolhinhas de ar na pintura quando os vernizes vitral são de qualidade inferior. Para evitar imperfeições, a forma como se espalha o verniz com o pincel durante a pintura também é importante. Se verificar que o verniz que está a usar forma muitas bolhinhas de ar, primeiro sugiro que mude de marca.
A técnica que uso para espalhar o verniz sobre o vidro no preenchimento de um desenho que se pretende regular consiste principalmente em movimentos regulares e precisos na horizontal, tendo o cuidado de unir bem o verniz entre cada porção aplicada e ao contorno do desenho usando para esse efeito a ponta do pincel mais fino. Dependendo do tamanho e pormenor do desenho uso pincéis nr. 1, 2 ou 3 para este passo.
Salete ~ Acerca da aplicação da Pasta de Contorno:
Ao início, quando comecei a fazer Pinturas no Vidro também me deparei com algumas dificuldades na aplicação do contorno. As principais dificuldades que encontrei foram: Ar dentro das bisnagas; Conseguir manter uma espessura constante no traço e a ligação da pasta entre cada detalhe ou cada vez que parava de aplicar. Aqui ficam as minhas dicas para tentar superar estas dificuldades:
Ao início, quando comecei a fazer Pinturas no Vidro também me deparei com algumas dificuldades na aplicação do contorno. As principais dificuldades que encontrei foram: Ar dentro das bisnagas; Conseguir manter uma espessura constante no traço e a ligação da pasta entre cada detalhe ou cada vez que parava de aplicar. Aqui ficam as minhas dicas para tentar superar estas dificuldades:
As bisnagas trazem ar dentro e por vezes a pasta não sai de forma uniforme. Este problema acontece-me com mais frequência quando uso o contorno em chumbo que vem em bisnagas de metal. Com a pasta de contorno em bisnagas de plástico também pode ocorrer o mesmo, mas tenho verificado que acontece menos. Com as bisnagas de metal o que faço é começar sempre a espreme-las pressionando de forma o mais constante possível do fundo para o bico. Assim que estão um pouco gastas dobro-as, à semelhança do que se pode fazer com uma bisnaga em metal de cola ou de pasta de dentes. Com certas bisnagas de plástico não se consegue dobrar as pontas e por isso procuro as manter o mais possível na vertical durante a aplicação do contorno. As bisnagas de plástico costumam ser transparentes e dá para ver a quantidade de pasta que ainda tem. A cada paragem verifico a pasta e se for necessário espremo a bisnaga antes da próxima aplicação para tentar que a pasta saia de forma consistente e sem quebras.
As bisnagas de metal que uso trazem um bico comprido em plástico que facilita a aplicação do contorno e que pode ser cortado à medida que desejarmos para obter uma determinada espessura. Quando pretendo ter um traço mais fino não corto o bico da bisnaga, mas se quiser obter um traço mais espesso corto-o com uma tesoura de forma a obter a espessura de traço pretendida.
Assim que verificar que a pasta está a sair mal, pare de fazer o contorno sobre o vidro e à parte esprema um pouco a bisnaga (por exemplo, para um guardanapo de papel) até verificar que o ar saiu e que a pasta começou de novo a sair bem. Se tiver feito estrago no contorno sobre o vidro repare-o removendo a pasta danificada com a ajuda de uma faca ou um x-ato. Quando a pasta está fresca é difícil reparar o trabalho mas se a deixar secar, facilmente conseguirá cortar e remover a parte danificada. Una com cuidado o novo traço aquele que já está feito tentando manter a espessura de forma a não se notar muito a nova ligação entre traços.
As bisnagas de metal que uso trazem um bico comprido em plástico que facilita a aplicação do contorno e que pode ser cortado à medida que desejarmos para obter uma determinada espessura. Quando pretendo ter um traço mais fino não corto o bico da bisnaga, mas se quiser obter um traço mais espesso corto-o com uma tesoura de forma a obter a espessura de traço pretendida.
Assim que verificar que a pasta está a sair mal, pare de fazer o contorno sobre o vidro e à parte esprema um pouco a bisnaga (por exemplo, para um guardanapo de papel) até verificar que o ar saiu e que a pasta começou de novo a sair bem. Se tiver feito estrago no contorno sobre o vidro repare-o removendo a pasta danificada com a ajuda de uma faca ou um x-ato. Quando a pasta está fresca é difícil reparar o trabalho mas se a deixar secar, facilmente conseguirá cortar e remover a parte danificada. Una com cuidado o novo traço aquele que já está feito tentando manter a espessura de forma a não se notar muito a nova ligação entre traços.
A aplicação do contorno é uma técnica que envolve uma mão firme - que não trema muito - e é um trabalho de minúcia e paciência, sobretudo nas pinturas com muitos detalhes pequenos. Aqui a prática é essencial pois quando se é iniciante e não se domina bem a técnica é normal o contorno não ficar tão perfeito. Persista e pratique pois à medida que vai praticando a perfeição terá tendência a aumentar.
Nem todos os momentos são ideais para pintar no vidro, é necessária concentração e alguma inspiração para criar.
Nem todos os momentos são ideais para pintar no vidro, é necessária concentração e alguma inspiração para criar.
Outra verdade é que nem todas as pessoas têm jeito/mão para Pinturas no Vidro, é uma Arte...
Pintura em Vidro nas Portas de Armários de Cozinha:
Tal como já referi aqui no blogue na secção "Como Fazer Pinturas em Vidro", a técnica que explico passo -a-passo e sobre a qual me foco mais é o "Falso Vitral" que é uma Técnica Decorativa de Pintura no Vidro a Frio.
Isto significa que a pintura é apenas aplicada sobre o vidro e não é submetida a um processo de cozedura em forno. Os vernizes vitral usados nesta técnica não são os mais indicados para serem submetidos a lavagens ou a exposições prolongadas a temperaturas elevadas e ao Sol. Desta forma, poderá pintar as portas de vidro dos armários de cozinha com o Verniz Vitral que indico aqui no blogue mas não deverá lavar a pintura com água ou usar produtos abrasivos e detergentes sobre a mesma. Tenha também em consideração que a Pintura sobre o Vidro com a técnica a frio tem uma longevidade limitada e é sobretudo decorativa. Para pintar vidros com uso funcional, como por exemplo copos e pratos para servir alimentos que podem ser lavados é preferível usar técnicas a quente nas quais se usam outros tipos de tintas.
Questões acerca dos materiais para Pinturas no Vidro ~ Sugiro que consultem as secções do blogue que indico em baixo pois lá encontrarão informações e dicas para a compra dos materiais:
~ Como Fazer Pinturas no Vidro e Falso Vitral
~ Tintas Para Pinturas em Vidro
Pintura em Vidro nas Portas de Armários de Cozinha:
Tal como já referi aqui no blogue na secção "Como Fazer Pinturas em Vidro", a técnica que explico passo -a-passo e sobre a qual me foco mais é o "Falso Vitral" que é uma Técnica Decorativa de Pintura no Vidro a Frio.
Isto significa que a pintura é apenas aplicada sobre o vidro e não é submetida a um processo de cozedura em forno. Os vernizes vitral usados nesta técnica não são os mais indicados para serem submetidos a lavagens ou a exposições prolongadas a temperaturas elevadas e ao Sol. Desta forma, poderá pintar as portas de vidro dos armários de cozinha com o Verniz Vitral que indico aqui no blogue mas não deverá lavar a pintura com água ou usar produtos abrasivos e detergentes sobre a mesma. Tenha também em consideração que a Pintura sobre o Vidro com a técnica a frio tem uma longevidade limitada e é sobretudo decorativa. Para pintar vidros com uso funcional, como por exemplo copos e pratos para servir alimentos que podem ser lavados é preferível usar técnicas a quente nas quais se usam outros tipos de tintas.
Questões acerca dos materiais para Pinturas no Vidro ~ Sugiro que consultem as secções do blogue que indico em baixo pois lá encontrarão informações e dicas para a compra dos materiais:
~ Como Fazer Pinturas no Vidro e Falso Vitral
~ Tintas Para Pinturas em Vidro
Até Breve xx
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